Considerações políticas de uma pensadora

  Propositalmente eu deixei a imprensa e a mídia para um único artigo à parte para que não se desviasse dela no meio de outras considerações. Há muitos anos a comunicação vem ganhando espaço no nosso meio e as pessoas, que como eu passou do 50 ou 60 acostumou-se a acompanhar os acontecimentos através da grande mídia e da imprensa escrita, isso quando ainda tínhamos jornalistas sérios e isentos dentro de órgãos que primavam pela notícia; muito embora a imprensa desde sempre teve um viés também de desinformação.   A partir do advento da televisão, o jornalismo foi se transformando juntamente com todo o conteúdo que a televisão queria transmitir porque ela sabia do seu potencial de transformação de toda a civilização. Começa aí um novo tempo onde o rádio perdeu um pouco do seu espaço, embora continuasse ativo, mas as imagens mexeram muito com a cabeça das pessoas que deixaram seu imaginário de lado para mergulharem nas novelas onde tudo vinha pronto e mastigado; era só consumir.

Reza a lenda que para melhorar é preciso piorar muito, diz-se de pessoas e situações. Partindo desse princípio o mundo vai melhorar muito em breve. Só que não! Porque o mundo só piora dia a dia. Não exatamente o mundo, as pessoas que nele habitam. Quase todos os dias eu tenho uma grande vontade de me sentar aqui e escrever compulsivamente minhas “pensações”, porém um grande desânimo toma conta de mim, não acho que teria leitores para as minhas reflexões. Por que alguém perderia tempo lendo artigos mal e porcamente escritos se as coisas estão por aí basta prestar um pouquinho de atenção e tirar suas próprias conclusões. Mas aí eu olho ao meu redor e percebo que até as pessoas que me são mais próximas parece que não enxergam um palmo além do seu nariz e nem tem a menor intenção de sabê-las. Não consigo acreditar que vivemos num mundo onde as pessoas estão dia a dia mais imbecilizadas. A ciência não é mais resultado de estudos somente, hoje ela relativiza a favor de correntes de pod